CURSO DE MARCENARIA BÁSICA

forma simples de conhecer as técnicas profissionais aprendidas pelos novos estudantes marceneiros nas aulas do Curso de Marcenaria Básica da Unidade do SENAI de São José/SC


TERCEIRA POSTAGEM


Logo após o primeiro contato dos alunos com os equipamentos do laboratório de marcenaria foi demonstrada a técnica de montagem de um nicho de composto MDF, confeccionado através da montagem de um protótipo em escala menor.

Na elaboração de referido protótipo foi proporcionado aos alunos marceneiros diversas aprendizagens, dentre elas: o ajuste e a troca do disco de serra no equipamento, com o aparafusamento da lâmina no sentido anti-horário (fotos 1, 2, 3 e 4); a abertura da chapa de MDF na serra esquadrejadeira (foto 5); o corte das partes componentes da peça de MDF a ser confeccionada, também com a utilização da serra esquadrejadeira (foto 6); a fixação dos lados do nicho com parafusos, com a utilização da furadeira e parafusadeira manuais (foto 7), além do uso do escariador (foto 8), que possibilita cravar profundamente o parafuso na superfície da madeira com vistas a obter qualidade no acabamento da peça após a sua conclusão (foto 9).


 (foto 1)

 (foto 2)


(foto 3)


 (foto 4)



(foto 5)

(foto 6)


(foto 7)


(foto 8)


(foto 9)



Após a montagem do protótipo foi explicada a técnica de colagem e aplicação da fita de borda através de pincelamento, normalmente utilizada para acabamento da peça confeccionada em MDF (fotos 10, 11, 12, 13 e 14). A colagem é feita com cola de contato, sendo passadas duas demãos na superfície que receberá a fita de borda e uma demão na própria fita, no lado que será fixado, podendo ser removida com thinner solvente (foto 15). A fita está em perfeitas condições de aderência para ser colada na borda da peça quando a superfície impregnada de cola esteja "pegando" levemente ao toque do dedo.

Com vistas à perfeita aderência da fita de borda na peça de MDF não deve haver empelotamento da cola de contato na superfície, de modo a evitar a formação de bolhas de ar entre a superfície de madeira e a fita, o que poderá provocar seu descolamento, resultando no mau acabamento da peça confeccionada.

(foto 10)


(foto 11)
 (foto 12)
 (foto 13)
 (foto 14)



(foto 15)


A fita de borda a ser afixada deve conter a espessura ligeiramente maior do que a lateral da peça em que será colada (fotos 16 e 17), e para que a fita tenha uma perfeita fixação deverá ser comprimida pelo marceneiro na superfície do MDF com a utilização de uma espátula ou mesmo de um suporte de madeira, com os cantos arredondados (fotos 18 e 19) de modo a evitar que a fita seja danificada. 

 (foto 16)


(foto 17)


 (foto 18)


(foto 19)


Os excessos laterais da fita de borda podem ser removidos pelo marceneiro com o emprego de diferentes técnicas e uso de ferramentas distintas, tais como: lima (com pequeno grão) (fotos 20 e 21); estilete (fotos 22 e 23); formão de corte (foto 24) e, até mesmo, com a utilização da borda de uma pequena régua confeccionada com o próprio composto MDF.
Ao remover as sobras laterais da fita de borda na fase de acabamento da peça, o marceneiro deve ter o cuidado de não aplicar uma pressão excessiva na ferramenta utilizada, haja vista que a camada melamínica do MDF (unicolorida ou madeirada) que se encontra em contato com a borda da fita pode ser danificada com a fricção, redundando em mau acabamento (foto 25).

 (foto 20)


 (foto 21)


 (foto 22)


(foto 23)


(foto 24)


 (foto 25)


Com vistas a melhoria do acabamento da peça, antes da aplicação da fita de borda, o marceneiro pode corrigir pequenas falhas do produto através da lixação da madeira com a utilização da lixadeira orbital manual (fotos 26 e 27); da lixadeira de bancada (foto 28) ou da lixadeira de cinta industrial (foto 29).


 (foto 26)


 (foto 27)


 (foto 28)



(foto 29)


E, finalmente, dever cumprido, a peça finalizada (fotos 30, 31 e 32). 


(foto 30)


(foto 31)


(foto 32)







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